Friday Quickies - só assim mesmo, minha gente.

Que coisa linda é o nosso Xerife: brada aos quatro ventos sobre a Lei Seca, sobre o Choque de Ordem e estaciona em fila dupla, além de ter várias multas (não pagas, by the way) sobre excesso de velocidade... Isto é Rio de Janeiro, minha gente. Bem-vindos ao caos mais "charmoso" ao sul do equador.

---------------------------------------------

Ainda sobre essa terra aqui: sábado eu fui a um aniversário numa boate com um público um pouco mais novo, entre 20 e 25 anos. As músicas nem estavam tão insuportáveis antes das três da manhã, quando começou o tal do "quica no calcanhar, quica, quica" e todas as mulheres incorporaram um espírito de galinha chocadeira, vá lá. Mas pela primeira vez na vida eu achei que veria a concepção de uma criança live, no meio da parada e no meio de umas 300 pessoas. Se bem que pelo lugar onde o carinha tava tentando, não faz filho... Que coisa, minha gente, que coisa. Na minha época de solteira e avoada, a gente aprontava escondidinho. A gente não, porque eu sou santa e virgem.

---------------------------------------------

Já mencionei que sou cínica e sarcástica?

---------------------------------------------

Eu adoro decoração e soluções em geral para ambientes - diria mesmo arquitetura. E ainda não ando muuuuito envolvida com o caso por aqui que envolve essa minha paixãozinha, mas já estou entusiasmada em rejuntar paredes! Pobre é assim, cheio de paixões esdrúxulas.

---------------------------------------------

Muita gente perguntando se mudei de emprego. Não, gente, não saí daquele que quase me enlouqueceu há alguns meses, mas parece que ele mudou um pouco, viu. Ou então fui só eu que cresci um pouco mais - pros lados e por dentro, que se eu crescer mais um centímetro para o alto eu terei problemas ainda maiores com meus saltos. O fato é que estou na mesma masmorra, porém com felicidade até. Pirei de vez?

---------------------------------------------

Ando querendo deixar o cabelo crescer de novo (ao menos um pouco). Ando numa vibe de usar saias que nunca me pertenceu, fã das calças em geral que sempre fui. Ando de bom humor até andando de ônibus. Ando paquerando no trânsito (respondendo só, que não tou a fim de ficar conhecida como a Gordinha Tarada do Carro Preto, né?). Andei pensando até em mudar a cor dos meus cabelos e deixar de ser ruiva... É, eu realmente não estou muito sã.

---------------------------------------------

Eu acho a Fran Fofura linda. E o Max é altamente fazível. Prontofalei.

---------------------------------------------

Decisões são tomadas nas mais diversas situações, mas sempre vêm acompanhadas de consequências pra quem as toma, é fato. Assim sendo, eu tomo as minhas e sofro as minhas consequências, já que não sou mais criança e ainda não estou gagá. Agradeço pelos conselhos e ouço a todos, mas só eu tenho direito de decidir sobre a minha vida. Mesmo que eu tenha que aguentar as merdas que eu resolva trazer pra mim com elas.

Só preciso lembrar de pensar assim quando me pedirem opiniões sobre coisas sérias.

---------------------------------------------

That's all, folks. A gente se esbarra por aí.

Que coisa, gente...

Vi na Ice:

Your results:
You are Apocalypse


































Apocalypse
80%
Magneto
77%
The Joker
75%
Mystique
75%
Lex Luthor
64%
Dark Phoenix
63%
Riddler
61%
Venom
57%
Catwoman
57%
Dr. Doom
57%
Mr. Freeze
57%
Poison Ivy
53%
Kingpin
52%
Juggernaut
51%
Green Goblin
47%
Two-Face
47%
You believe in survival of the fittest and you believe that you are the fittest.


Click here to take the Super Villain Personality Test



É né, até que não é mau, rs.

Menos quente, por favor.

Eis que a temperatura amena voltou a estes ares cariocas, o que faz deste lugar um pouco menos insuportável para mim. Cheguei a sentir um friozinho gostoso ontem à noite, quando fui tomar um chopp com os amigos mais perto da praia... Que eu até esqueço que existe, diga-se de passagem, já que multidão só me serve (leia-se só é aturada por mim) em shows de rock.

Ah, falo mesmo: esse calor do Rio me irrita - o Rio me irrita como é hoje e nunca escondi isso, então que não venham os cariocas inflamados me apedrejar, por favor - e quando ele começa a ir embora eu fico mesmo mais feliz. E com meu humor um pouco melhor, acreditem.

Desta forma, vou tentar ser menos amarga e escrever sobre coisinhas leves e lindas. E aí me visto de rosa bebê, pinto as unhas de rosa, fico de cabelos loiros e vou dar uma volta com o Coelhinho da Páscoa - que, aliás, tá mandando um abraço pra todos vocês, aqui do lado.

Tem alguém aí?

Eu devo andar meio sumida mesmo. Pelo menos uma pessoa de cada círculo social que faço parte (acho que nunca escrevi uma frase tão cliché e escrota assim, mas vá lá) andou me dizendo isso nos últimos tempos. Com exceção do pessoal do trabalho, claro, já que eu ando numa fase workaholic da qual pretendo me livrar em (muito) pouco tempo, seja via Mega Sena, via casamento por interesses ou via BBB10. Peço perdão por cogitar a primeira opção assim, em público e sem pudores! Bem, o fato é que eu realmente ando sumida e sei bem disso. Detesto dizer (e me perdoem os amigos, conhecidos e leitores), mas tenho consciência e nem estive preocupada. Pra ser sincera, eu queria mesmo era ter sumido um pouco mais e pra mais longe, mas vamos deixar pra depois da minha aposentadoria através de um dos meios citados acima, já que virar indigente e deixar de fazer as unhas não está nos meus planos.

Bem, apareci. Ao menos aqui, eu tou de volta. Me aguentem de novo, pois.

But still they lead me back to the long winding road

Andando pela estrada vazia, encontrei uma moça - adolescente, de uns 15 anos - que chorava. Muito. Chorava tanto que parei para perguntar se ela precisava de ajuda, e ela me disse que ninguém poderia ajudá-la, porque alguém havia destroçado seu coração. Tentei disfarçar meu sorriso trazido pelo pensamento "ah, ela só está apaixonada e desiludida, ainda não viu nada da vida", passei a mão em sua cabeça e desejei-lhe sorte. Ela tentou agradecer, mas provavelmente teve ódio de mim naquele momento.

Mais adiante, deparei-me com uma menina de uns sete, oito anos, que brincava com sua boneca e seus apetrechos: roupas, um carro, bolsas e sapatos mil. Parei perto dela pra observar por alguns minutos: ela falava como se fosse a boneca - uma mulher esguia, adulta - e colocava a boneca no carro e dizia "agora vou ao shopping comprar umas bolsas, vou ao salão, vou ao cinema e depois compro um monte de doces pra comer em casa". A menina estava tão entretida que nem me viu perto, e saí de lá antes que ela pudesse perceber minha presença, levando comigo a inocência quanto ao futuro que aquela menina me deu de presente.

Alguns quilômetros depois, estava uma senhora muito bonita, mas que não escondia a idade e a vida que trazia dentro de si. Usava um vestido longo vermelho, uma sandália, tinha os cabelos bem arrumados e as unhas bem feitas. Sorria enquanto ouvia um rádio tocando alguma música animada, que a fazia fechar os olhos e balançar a cabeça como quem dança. Tinha as feições tranquilas, porém marcadas com os fatos que, presumo eu, deve ter vivido - tanto os bons quanto os ruins. A música mudou e sua expressão, idem: de repente ficou séria, quase triste, mas logo olhou para o céu como quem suplica pelo fim de uma dor e tentou sorrir de novo. Quando passei por ela, me convidou a sentar ao seu lado e ouvir um pouco de música, "até mesmo falarmos algumas besteiras e rirmos um pouco!", ela disse. Agradeci sorrindo e pedi que me desculpasse, mas eu tinha pressa e não poderia parar naquele momento, mas dela eu já havia tirado o quanto podia.

Andando pela estrada vazia, me perdi. Sigo em frente tentando achar meu caminho, mas não sei como chego (ou se chego) ao fim dela - pra dizer a verdade, não sei se a tal estrada tem fim. Também não me importa. Contanto que eu ande, me perca, me encontre e não pare, mesmo que caia muito ou me arraste por vários quilômetros e a estrada esteja lá, não me importa mesmo. Os buracos e lombadas são muitos, mas um dia a porra da estrada fica plana. Nem que eu tenha que terraplanar com a minha língua.

Acabou. Boa sorte!

Em pleno 2020, em plena pandemia, em um momento onde a maioria está passando por uma mudança radical em suas vidas, resolvi voltar aqui e s...