Eu quero MUITO

Ingressos para a final do vôlei masculino, quem tem? Eu quero muito, dois. Compro a bom preço.


Mas se quiserem me presentear, então, ganham minha eterna gratidão e um beijo na ponta do nariz! =0D

Que dia é hoje mesmo?

Sexta-feira. Pelo menos pra mim ainda é, eu ainda não fui pra cama então o sábado ainda não chegou.

As minhas sextas-feiras já tiveram as suas três primeiras letras grifadas, como alguns gostam de pronunciar. Hoje são um dia qualquer na semana, tão bons ou tão ruins como uma quarta-feira minúscula dessas. Quartas sim, porque o dia em que a minha sexta-feira chegar a uma segunda-feira, por favor me matem ou me internem!

(sorry, Babe, hoje estou obrigada a discordar de você. Assim, com esse português feio mesmo.)

Dos sites

Da e do 1worklover, aí vai a sugestão:



Que tal, gostaram? Vão e façam os seus...

O pentelho

Meu irmão me ama. Do jeito dele, mas me ama, sim. Me chama de retardada, lesa, lerda, mas ele me ama. Me faz andar na Uruguaiana Shopping (aham), pechincha tudo (é ótimo ir com ele), mas me ama. Me fez passar mal e quebrar a dieta, tudo junto, de tanto comer pizza, mas me ama.

Agora estou eu aqui, cansada, cheia de bolhas nos pés, sem dinheiro e mais gorda, de barriga cheia até a borda. Não é lindo?

Os rótulos

Gordo/a, baixo/a, magro/a, alto/a, fútil, nerd, burro/a, elegante, simpático/a, antipático/a, piranha (nos dois gêneros), "de família", gente boa, fashion, inteligente, culto/a... tem hora que cansa, sinceramente. E não é porque eu me encaixo em alguns considerados bons e outros nem tão bons assim, porque eu sinceramente não dou a menor pra isso. O que me cansa é conviver com isso, porque todos nós acabamos rotulando alguém pelo menos uma vez na vida.

Ser rotulada não é o pior de tudo - ao menos se você tem certeza de quem é - é apenas um incômodo, principalmente quando se está de mau humor. Rotular e não se dar conta disso é muito, muito pior. E o ponto culminante é perceber que rotulou aquele cara, aquela mulher, seu colega, seus parentes, mesmo a vizinha chata (olha só, só porque ela tem as manias de limpeza dela) do apê ao lado. Aí, babe, quem tem uma coisinha meio fora de moda hoje em dia chamada CONSCIÊNCIA se sente mal de verdade.

Detesto rótulos, detesto.

Será que eu sou?

Apesar dos pesares da vida, algumas coisas boas a gente descobre a cada dia. Eu, por exemplo: acabei de crer que devo ser sexy mesmo. Sei lá, gente, tem gosto pra tudo nessa vida né? Dentro do meu "tipo" eu devo mesmo ser um bom exemplar.

Ai ai é chato ser gostosa.

The winner takes it all

Eu sou A MAIOR otária, imbecil e idiota da face da Terra, quiçá do Universo inteiro.

Tenho que acreditar nisso, pra ter pelo menos um prêmio de consolação por possuir tamanha "qualidade" - a de, ao menos, ser a maior de todas - sendo a campeã da modalidade.

Puta que pariu, de rodinha, três vezes.

Pra você, gatinho.

Hoje tou arrasada, de verdade. Uma pessoa de quem gosto muito, um amigo tanto recente quanto muito importante, tá com um problema sério em família, e por mais fechado que ele seja, com aquele jeito dele, sei que ele deve estar triste pra caralho. Enfim, baby, here it goes:

Conta comigo. Eu sou assim meio doidinha, mas você sabe que eu te adoro de coração e quero teu bem. Quer xingar? Conta comigo, me usa como alvo, pra relaxar; Quer chorar? Pode usar meu ombro, meu colo; Quer ficar calado e bater papo sobre qualquer assunto menos esse? Vamos falar de samba, de trabalho, de mim. Mas conta comigo, como eu pude contar contigo numa das horas mais difíceis de toda a minha vida (que é merda, comparando).

Beijoca.

Auto-ajuda de meia-tigela

Nunca fui muito crédula quanto a mantras, repetições que te façam mudar de alguma forma, enfim, não era. Hoje acredito piamente que podemos nos convencer de qualquer coisa usando dessa, hmm, técnica: repete-se o que se quer aprender ou acreditar várias vezes pra si mesmo/a, até que essa informação passa a ser verdadeira dentro de você. É assim com a religião, com a auto-ajuda, com a psicologia, com a política, com a mentira... porque não?

Meu mantra tem a ver com falar menos - tenho repetido inúmeras vezes, em voz alta, pra mim mesma: "você fala demais, cala a boca um pouco". Tem surtido bastante efeito, acho que consigo passar uma hora caladinha numa boa (meu irmão com certeza vai duvidar disso, ele diz que queria ser uma mosca pra me ver quando estou sozinha, porque tem certeza que eu falo comigo mesma o tempo todo), seja sozinha ou acompanhada. A única coisa que não consigo me furtar a fazer é cantarolar músicas, isso não - acho que nem quero, por motivos óbvios e já citados - mas, de qualquer forma, a não-autoria das palavras já é álibi o suficiente.

Quando a fase do primeiro mantra terminar, vou começar com o "você está sempre atrasada, então adiante-se". Quem sabe começo a conseguir acordar sozinha.

Porquê Vovó chama o mural de fotos de Zoológico

Sempre olho pras pessoas como lições de vida contidas num corpo... Pode-se aprender muito apenas observando o jeito dos que vivem à nossa volta, vendo como eles lidam com o dia-a-dia e reagem à certas situações comuns. Isso é fato pra qualquer ser humano na face da Terra - mas, praqueles que trabalham como eu, confinados por 14 dias com uma série de seres humanos de origens, culturas e educações diferentes, é um tesouro que não tem preço. Se você tiver as ferramentas certas pra cavar o tesouro, claro.

Perco (ou ganho) horas observando e ouvindo pessoas contarem sobre suas vidas, emitindo suas opiniões aqui e acolá, e percebo o quanto somos diferentes um dos outros, mesmo quando somos vizinhos, temos a mesma faixa etária e o mesmo "nível" de educação. Certas coisas nascem com a gente (ou com a nossa família) e são difíceis de se extirpar, mesmo quando são péssimas e temos consciência disso...

É, somos um bando de bichinhos de tipos diferentes, convivendo dentro de um zoológico doido que Ele montou. Formidável, não?

Exorcizando o que precisa ser exorcizado

Resolvi ter vergonha na cara e assumir o que escrevi há quase dois meses. Sei que publicar na data certa seria, sim, o mais honesto e correto comigo mesma, mas como sou eu mesma quem vou me criticar por isso, que se foda, publico agora. Eu gostei, é impressionante a maravilha criativa de uma dor... fiquem à vontade.


Sobre amor e Djavan

"Amar é brega, é sofrido, é ridículo, é loucura. Amar alguém é uma praga de madrinha da qual não se livra assim, impunemente - caso você consiga se livrar disso um dia, com certeza vai ter de dar alguma coisa em troca, e com mais certeza ainda você dirá, logo depois, que preferiria ter tido um dedo (ou até um braço inteiro) arrancado a sangue frio. Amar mesmo (com o corpo, a alma, o coração e o cérebro) entorpece, emburrece, enegrece, emagrece e amadurece. Amar te faz mulher, te faz criança, te faz velha e, quando é só você quem ama, te faz cadáver - a sua vida inteira é a vida daquele quem se ama, e quando ele deixa de estar do seu lado, você morre. Amar é sempre um mar de rosas no início e sempre uma tempestade de cinzas no fim. Amar tem gosto de mel e de féu, tem cheiro de mar e de esgoto, tem cara de céu estrelado e de inverno em São Paulo, tudo ao mesmo tempo, convivendo desarmoniosamente. 'Amar é um deserto e seus temores', como disse Djavan, mas não 'é quase uma dor' - é a maior dor que se pode sentir em vida.

Não existe o tempo "depois que se ama", porque quando se ama, nunca mais deixa de amar e, portanto, não há um depois. Podemos falar, no máximo, no depois que se passou a amar, porque esse sim, é O depois. Esqueça-se do que você viveu antes, de toda a paixão que teve, de todos os sorrisos abertos e das gargalhadas soltas, dos momentos felizes com outras pessoas - você nunca mais vai ser feliz ou alegre com as outras pessoas, não por completo. A escravidão da qual você, agora, faz parte, é opcional, e você nem se deu conta que estava escolhendo ser escrava quando passou a amar. Problema é seu, agora já foi, não tem mais volta, o antes vai ser apenas uma lembrança na sua memória conturbada.

Engana-se quem ler isso aqui e achar que se trata de um texto sobre
paixão, é mesmo sobre o amor (eu trocaria os significados, com certeza). Em sua mais pura, profunda e real forma. Eu amo, não posso negar. Infeliz de mim."

Escrito em 07/05/2007, não publicado antes por razões óbvias, publicado agora conforme prólogo.

Madeixas

Amo meus cabelos, mesmo nos dias em que eles me odeiam.

Hoje então, que eles estão maravilhosamente lindos e lisos, a paixão está assim, hmm, devoradora.

Domingos e canções

Eu sempre tive minha vida devidamente pautada pela música, cada uma representando um dado momento: um beijo, uma briga, uma festa, uma alegria, uma tristeza, uma amiga, um amor. Desde pequena sou assim e, devido à minha memória de elefante, sigo lembrando de tudo com a devida trilha sonora.

Isso é comum a muitas pessoas - ela já falou disso, se não me engano - mas o que me deixa puta da vida é que eu simplesmente posso ter traumas horrorosos ou orgasmos cósmicos com uma música, dependendo do que ela me lembre. Essa suscetibilidade me irrita profundamente, porque me faz deixar de ouvir músicas que eu amo em certas fases da minha vida - ou por medo de chorar na frente dos outros, ou por não querer passar o resto do dia de mau humor, até mesmo por não poder, em certos lugares, sorrir desenfreadamente lembrando de uma coisa boa. E a compulsividade de sair compilando todas as letras em um arquivo (ou em vários) pra ler de vez em quando? Claro que sei todas de cór, mas a palavra escrita tem a força que nos falta ao cantarolar, ela perpetua aquelas memórias e fere como uma faca revirada no estômago, ou adoça como chuva de verão num fim de tarde ensolarado.

Vocês acham exagero? Tudo bem, "causo" real, então: estava eu dando aula, há um tempinho atrás, e um aluno me pediu pra que ensinasse uma letra que ele gostava muito (aulas semanais com letras de músicas, sou adepta). Ok, let's go, dear. Só um problema: quando abri o arquivo e toquei a bendita música, comecei a chorar. Copiosamente. Por sorte, eu estava atrás de um monitor e ele, do lado oposto. Mais sorte ainda que eu tenha conseguido me controlar a tempo e dar a aula toda sem desmontar na frente dele. Quem conhece a Lilica, a Alinona, a Line, pode achar perfeitamente normal, mas quem conhece a Teacher Aline pode ficar chocado com essa informação. Sou profissional pra caralho no que eu faço.

É ou não é pra ficar puta? Então. Eu ia falar do meu domingo, mas isso a gente deixa pra depois.

Cariocas são bacanas

É impressionante como as pessoas confundem a simpatia dos/das cariocas com dar mole... e não tou falando só da galera não-carioca, não, alguns cariocas (atípicos, provavelmente mal humorados e antipáticos) também o fazem.

Aqui nessa terra abençoada por Deus e atualmente controlada em grande parte pelo canhoto, somos (quase) todos simpáticos, solícitos, bacanas, sacanas, risonhos e muito festeiros (ui, pareço a minha avó), e temos a excelente mania de chamar qualquer pessoa agradável pra um chopp, um papo, uma praia. Bastam cinco minutos de um bom papo - se você for inteligente e tiver passado os últimos 15 anos no planeta Terra, claro - e o reconhecimento de uma possível amizade bacana pra gente virar e dizer: "-Ah, vamos marcar um chopp?"

Pessoalmente, adoro esse jeitinho do carioca, essa coisa meio que de vizinho de subúrbio, de dar bom dia no elevador, de sorrir a fim de não ser antipático, de brincar à primeira oportunidade, de ser zoado e levar numa boa. Essa coisa meio intimista do carioca é apaixonante, onde quer que a gente vá.

Pra finalizar, é o seguinte, meu povo: a gente aqui, quando quer, diz. Ninguém fica de disse-me-disse não, a parada é mais real - não necessariamente escrachada ou vulgar, por favor, porque meu salto 15 não me permite tais atitudes - e não precisamos de, hmm, subterfúgios agradáveis a fim de...

... ah cansei, vão se fuder, seus reprimidos.

Acabou. Boa sorte!

Em pleno 2020, em plena pandemia, em um momento onde a maioria está passando por uma mudança radical em suas vidas, resolvi voltar aqui e s...